Gestão sustentável na prática

Gestão sustentável na prática

“Não se pode falar em sustentabilidade sem pensar em inovação”. Com esta afirmação, o sócio e diretor de relacionamento com o mercado da Quinta da Estância, Rafael Sittoni Goelzer, abriu a reunião-almoço promovida pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviço de Estrela (Cacis), nesta sexta-feira, 15 de maio. A Quinta da Estância o primeiro empreendimento de turismo do país aceito signatário do Pacto Global das Nações Unidas ONU) e a primeira Fazenda Carbon-Free do Brasil.

A Quinta da Estância é uma empresa familiar que existe desde 1992, reunindo um sonho profissional e uma necessidade social. “Meus pais queriam criar os filhos de forma tranquila e o mais natural possível. Por isso, compraram com a ajuda de um rateio familiar o local onde hoje existe a fazenda. Foi um processo contínuo, onde de uma situação vivencial migrou-se para uma oportunidade de negócio. E tudo surgiu do questionamento de como é possível agregar a uma ideia uma atitude prática, considerando o tripé socialmente justo, ambientalmente correto e economicamente viável”, explica Goelzer.

Dessa forma, a Quinta da Estância foi buscando ao longo dos anos utilizar-se de metodologias para fazer a gestão da empresa. Em 2006 aderiu do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) como forma de profissionalizar seus processos, garantindo a excelência e a qualidade, quesitos perseguidos de maneira sistemática pelos gestores. A prova é que a empresa já acumula em sua trajetória diversas distinções como o prêmio MPE Brasil, na categoria Boas Práticas de Responsabilidade Social, organizado pelo Sebrae, Gerdau, FNQ e Movimento Brasil Competitivo. Concorreu com mais de 56 ml empresas nacionais ao prêmio que é considerado o “Oscar” das micro e pequenas empresas brasileiras.

A Quinta da Estância também aposta na gestão social. São vários projetos pedagógicos voltados para escolas de redes públicas, além do atendimento a alunos carentes e com deficiência. A educação ambiental merece destaque com projetos como Criadouro Conservacionista, primeiro no Brasil com finalidade pedagógica, que cria e reproduz animais silvestres e o Projeto de Valorização da Cultura Indígena, realizado desde 1998, em parceria com aldeia indígena Mbyá Guarani de Viamão, desenvolvido no mês de abril (mês do dia do índio e descobrimento do Brasil), que busca o estudo, a valorização e disseminação da cultura indígena (mais de 30 mil alunos sensibilizados).